Autoestima na Adolescência: como navegar por essa fase com mais confiança?

Mas o que é autoestima, afinal?

É a forma como nos vemos, como nos sentimos em relação a quem somos. Na adolescência, essa percepção pode oscilar bastante — e está tudo bem. O importante é aprender a cultivar um olhar mais gentil sobre si mesmo.

1. O corpo muda, mas o valor permanece

Acne, crescimento rápido, variações de peso, pelos surgindo… As transformações físicas podem provocar inseguranças. É essencial lembrar que o corpo não precisa seguir um padrão para ser digno de cuidado. Ele é a casa onde habitamos. E cada casa merece respeito.

2. Redes sociais não são espelhos fiéis

Comparar-se com influenciadores ou colegas pode minar a autoconfiança. As redes mostram recortes — e muitas vezes, recortes filtrados. Ensinar adolescentes a questionar esses padrões é um passo importante para fortalecer a autoestima.

3. O afeto da família é âncora

Mesmo quando os filhos parecem se afastar, o vínculo com pais e cuidadores continua sendo um porto seguro. Conversas abertas, escuta sem julgamento e presença amorosa são gestos poderosos.

4. A escola e os amigos também influenciam

Ambientes escolares saudáveis, onde há respeito às diferenças e incentivo ao diálogo, ajudam o adolescente a se sentir pertencente. Ter com quem contar — seja um amigo, um professor ou um profissional de saúde — faz toda a diferença.

5. Quando é hora de buscar apoio?

Mudanças bruscas de humor, isolamento, falas negativas sobre si mesmo ou recusa em ir à escola podem ser sinais de alerta. Nessas horas, um psicólogo pode ajudar a compreender e cuidar com mais profundidade.

Navegar com confiança é possível

A autoestima não se constrói de um dia para o outro. Ela é feita de pequenos gestos: um elogio sincero, uma escuta atenta, uma frase de incentivo. É no cotidiano que se cultiva o solo fértil para que adolescentes floresçam — com autonomia, respeito e amor-próprio.

Na Aristides, acreditamos no cuidado integral. E isso inclui ajudar cada adolescente a descobrir que ele é, sim, suficiente.